Nessa versão inicial, o Coronel Alan Virdon e o Dr. Stan Kovak partem em uma missão para encontrar os astronautas primeiro filme, embora apenas Taylor mantenha o nome original, com Landon (Robert Gunner), Dodge (Jeff Burton) e Stewart (Dianne Stanley) substituídos por Thomas, LaFever e Bengstein. Assim como no filme, a dupla chega a um mundo dominado por macacos que os astronautas pensam fazer parte da constelação de Cassiopeia, fazem amizade com o chimpanzé Galen e descobrem que Taylor e os demais haviam sido mortos. Assim como na série que foi produzida, no primeiro tratamento a ameaça aos astronautas vem do comando militar, representado pelo gorila Ursus, descrito como chefe da Polícia Secreta, e do comando religioso e científico, que está nas mãos dos orangotangos, representado por Zaius. O conceito de Serling agrega ainda a divisão interna na estrutura de poder dos símios, com a discordância de posição entre gorilas beligerantes e chimpanzés pacíficos, e Zaius como o cientista que sabe a origem dos astronautas e os vê como ameaça pela possibilidade de introduzirem na sociedade símia os conceitos que levaram à destruição do domínio humano sobre a Terra.
Embora escrito por um dos maiores contadores de histórias da TV, o trabalho de Serling para o piloto apresenta problemas. O roteiro começa com dois minutos de narração em off sem qualquer ação física acontecendo. O primeiro macaco, obviamente o grande atrativo da série, só aparece no final da primeira parte e fala pela primeira vez só no começo do terceiro ato, quando o público já estaria se perguntando onde foram parar os macacos do filme. Ainda assim, a concepção era de uma série adulta, com momentos de introspecção em que os personagens revelam seu espanto pelo mundo onde estão e mais próxima ao longa original do que o programa que acabou estreando na TV. No trabalho de Serling, Ursus é também mais articulado do que o Urko que conhecemos na série e que persegue os humanos movido pela crença de que humano bom é humano morto.
Mas como o objetivo era vender a série como mescla de ação e ficção científica, as cores mais filosóficas do trabalho de Serling foram abandonadas em favor de correria e enfrentamentos, com o projeto já sob a gestão de Herbert Hirschman, convidado para ser o produtor da série pelo presidente da CBS, Fred Silverman. Como forma de atrair o público semana após semana, os astronautas ganharam a esperança de retornar para casa, introduzindo a cena em que após a aterrissagem, Virdon corre até a nave para pegar um disco de dados que tornaria possível a viagem "de volta". O médico Kovak foi substituído por um segundo astronauta e os grupos humanos passaram a ser todos falantes e foram igualados no mesmo estágio evolutivo. Ficaram o conceito de que os humanos teriam um companheiro chimpanzé e a divisão da sociedade símia entre gorilas na segurança, orangotangos na elite política e chimpanzés como administradores, cientistas e médicos. No balanço de poder, o Alto Conselho é formado por três orangotangos, um chimpanzé e um gorila.
O grande trunfo da série foi ter Roddy McDowall como Galen. O ator não só era um ponto de atração por já fazer parte da franquia como intérprete de Cornelius e César nos filmes, como conhecia o segredo de dar vida aos símios, manter o rosto em constante movimento para evitar que a maquiagem se transformasse numa máscara. O ator também sabia quais eram os riscos do uso das próteses que o transformavam em chimpanzé, e conseguiu na série algo que não teve nos longas, que seu dia de trabalho nunca ultrapassasse doze horas e uma folga a cada três dias para preservar a pele. Junte essas pequenas vantagens ao entusiasmo de McDowall pelo universo de Planeta dos Macacos e Hough e Hirschman tinham uma base sólida para construir a produção.
"O último episódio foi exibido em 20 de dezembro de 1974",com os produtos ligados ao universo Planeta dos Macacos vendendo muito bem, o cancelamento estava longe de significar a morte. Em 1975, a rede NBC, lançou a animação De Volta ao Planeta dos Macacos. Nos anos 80, seria a vez da série voltar ao ar, dessa vez com os episódios reunidos em cinco longas para a TV e uma raridade: cenas gravadas com Roddy McDowall como Galen agora idoso relembrando suas aventuras com Virdon e Burke. Em uma dessas aberturas especiais, exibidas somente pela rede ABC, o chimpanzé explica que os astronautas um dia encontraram o computador que procuravam e voltaram para seu próprio tempo. Lembrando momentos em que Galen questionava a atitude dos humanos, o chimpanzé dizia ainda que não havia pensado em partir com os amigos para um tempo em que macacos eram mantidos em jaulas da mesma forma que o público não pensaria em viajar para o Planeta dos Macacos.
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Impulsionado por “Os Dez Mandamentos”, “Jornal da Record” tem alta audiência
O “Jornal da Record” registrou boa audiência na noite desta quinta-feira, 10 de setembro. A atração apresentada por Celso Freitas e Adriana Araújo foi impulsionada pelo sucesso da década da Record, “Os Dez Mandamentos”.
De acordo com dados consolidados,
o “Jornal da Record” obteve 10,8 (11,0) pontos de média. A atração foi
impulsionada pelo bom desempenho de “Os Dez Mandamentos”. A novela
bíblica da Record é fenômeno de público e registrou média de 18,7 (19,0) pontos.
“Os
Dez Mandamentos” é exibida de segunda a sexta-feira na faixa das 20h30.
“Jornal da Record” vai ao ar na faixa das 21h30 de segunda a
sexta-feira e aos sábados por volta das 19h45. Cada ponto
equivale a 67 mil domicílios na Grande São Paulo. Os dados acima são
consolidados e servem como referência para o mercado publicitário.
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